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E3 2005
Quinta, 19 de maio de 2005, 10h54 
Videogames do futuro adotam tambores
 
Reuters
Visitantes da E3 jogam Donkey Kong com tambores
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Tambores, sinais com a mão e celulares são apenas algumas das maneiras pelas quais usuários poderão jogar videogames nos próximos anos, à medida que o setor tenta oferecer às pessoas alternativas ao aperto frenético de botões de um joystick. Na abertura da E3, os jogadores que foram ao estande da Nintendo dançavam ao som do lançamento Dance Dance Revolution Mario Mix Video e batucavam bongôs no game Donkey Konga 2, para o console GameCube.

Desde o advento de Pong, da Atari, mais de três décadas atrás, o setor de videogames se transformou em uma mídia cujo ícone é o adolescente concentrado diante da televisão com os polegares se movendo velozmente conforme aperta botões de um controle.

Mas isso está começando a mudar - não necessariamente porque o uso do controle faça mal, mas porque os produtores de jogos compreendem que há uma variedade de maneiras mais divertidas para os jogadores interagirem com um videogame.

"Acredito que veremos muito mais jogos nos quais a interação dos jogadores poderá ser conduzida de maneira muito mais pessoal, muito mais direta, do que o simples uso de um controlador com fios permite", disse Doug Lowenstein, presidente da associação setorial que organiza a Electronics Entertainment Expo.

Os fãs dos jogos já conhecem bem sistemas de controle que vão além dos botões, usados em máquinas de fliperama. Dançam para jogar Dance Dance Revolution e tocam uma guitarra eletrônica em Guitar Freaks, jogos da Konami, por exemplo.

Os games de fliperama também simulam vôos e corridas em snowboards, carros e bicicletas virtuais. As empresas de jogos querem propiciar a mesma excitação e o mesmo nível de ação aos usuários domésticos. Na E3, as produtoras estão promovendo seus novos aparelhos com toda força, esperando convencer os usuários a gastar mais do que normalmente pagariam por um console de videogame e uma coleção de jogos.

A Konami demonstrou o "Beatmania", e a Playlogic ofereceu aos visitantes a oportunidade de se sentarem ao volante de um carro de corrida para testar o "World Racing 2", enquanto a Sony demonstrava o EyeToy, que estreou em 2003 e consiste de uma pequena câmara instalada sobre um televisor, que acompanha os movimentos de mãos e braços dos usuários, os quais podem jogar, arremessar objetos e navegar sem precisarem de um joystick.

A primeira ruptura da idéia tradicional de console doméstico aconteceu com os videogames portáteis produzidos pela Nintendo no início dos anos de 1980 e que mais tarde fariam da empresa a líder mundial do segmento.

A companhia japonesa ainda não deu detalhes sobre os controles que serão usados pela próxima geração de seu console, apelidada de "Revolution", mas o presidente da empresa, Satoru Iwata, afirmou em uma entrevista que a máquina vai romper com a maneira pela qual as pessoas jogam videogames. "Não é o que você vai jogar, mas sim como você vai jogar", disse Iwata.
 

Reuters

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