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O crescente número de modelos de celulares e a necessidade cada vez maior de oferecer apoio de marketing aos produtos levam as empresas a discutir fusões, disse Paananen. "Os requisitos para ser uma produtora bem sucedida de jogos para celulares se tornaram dramaticamente mais complicados; essa vem sendo a força que impulsiona a consolidação do setor", disse.

Na indústria de celulares, não existe qualquer padronização de software para jogos, de modo que os produtores precisam adaptar cada game para cada modelo de aparelhos existente no mercado. Os executivos do setor dizem que isso pode custar entre US$ 1 mil e US$ 2 mil para cada reconfiguração do jogo a um novo modelo.

No ano passado, por exemplo, a Gameloft vem lançando no mercado 40 novos modelos de celular por ano. Empresas de menor porte lançam centenas de novos modelos a cada ano. Produtoras de videogames como a Electronic Arts e a THQ também entraram no segmento de jogos para celulares, devido à queda no crescimento de seu mercado original.

A Electronic Arts, a maior produtora mundial de videogames, agora participa do mercado de jogos para celulares, depois de concluir a aquisição da Jamdat, por US$ 680 milhões, há alguns meses. Isso aconteceu depois que a Jamdat pagou US$ 137 milhões pela Blue Lava Wireless, e sua licença mundial de 15 anos sobre o Tetris, que observadores do setor dizem que registrou mais vendas do que qualquer outro jogo para celular.