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Mas as mudanças não se limitam à maneira de jogar. O Xbox 360, da Microsoft, o PlayStation 3 (PS3), da Sony, e o Wii, da Nintendo, prometem oferecer aos produtores de videogames - que pagam até US$ 25 milhões pelo desenvolvimento de um novo jogo - novas maneiras de faturar por meio de serviços online. "Uma revolução está acontecendo online... trata-se de uma parte importante do quebra-cabeça econômico, com relação ao futuro", disse Van Baker, vice-presidente de pesquisa do Gartner.

Sony e Nintendo lançarão seus novos serviços online ainda este ano. Como o Xbox Live, os rivais permitirão que as produtoras de videogames vendam diretamente aos usuários já familiarizados com o processo de compra e download de jogos e vídeos na Internet. A publicidade dinâmica integrada aos jogos, tornada possível por conexões de alta velocidade com a Internet, também deve propiciar novas receitas, oferecendo aos anunciantes uma maneira de atingir os jovens consumidores de sexo masculino que abandonaram a TV aberta e outras formas convencionais de mídia.

A Microsoft conquistou vantagem na publicidade integrada a jogos com sua recente aquisição da Massive, líder de um mercado que deve movimentar mais de 3 bilhões de dólares ao ano em 2010. Os fabricantes de consoles e produtores de videogames concordam que o potencial é imenso, mas executivos da Sony e da produtora de videogames Electronic Arts antecipam que a publicidade deva decolar mais devagar.

Em entrevista coletiva antes da abertura da feira de videogames Electronic Entertainment Expo (E3) deste ano, em Los Angeles, o presidente do conselho da Microsoft, Bill Gates, expôs a estratégia "Live Anywhere", da empresa, que promete ligar consoles de videogame, computadores e celulares em uma rede de jogos online.