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The Legend of Zelda: Twilight Princess
 
Bruno Abreu *
 
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The Legend of Zelda: Twilight Princess sairá no Game Cube
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O estande da Nintendo na E3 era praticamente dominado pelos portáteis Nintendo DS e Gameboy Micro, mas lá no fundo, meio que escondido do resto, havia a entrada para um "dungeon" onde o público podia experimentar The Legend of Zelda: Twilight Princess em um cenário que recriava o mundo de Hyrule, com direito a uma árvore, paredes tomadas por teias, um lago holográfico e até um soldado-esqueleto enjaulado. Na saída, um lobo ainda saía da toca e ameaçava os visitantes.

Mas o maior motivo para adentrar a masmorra era mesmo para experimentar pela primeira vez o novo Zelda. O demo da E3 é separado em quatro partes: a vila Toaru, onde coversamos com personagens e fazemos as missões mais banais, "Marauder Battle", que exemplifica as lutas sobre cavalo; Templo da Floresta, que dá uma amostra de um dungeon, e uma "Boss Fight".

Na vila Toaru temos Link ainda em trajes de camponês, e aprendemos a cavalgar, montar e desmontar a égua Epona. A primeira missão é como um mini-game, onde devemos correr e cercar as cabras, conduzindo-as até o estábulo. Se perseguirmos uma cabra por muito tempo, ela pode ficar furiosa e atacar, fazendo Link cair do cavalo. Depois estamos livres para exlporar a vila e correr atrás das galinhas como em todo Zelda, e aí surgem algumas missões, como recuperar o cesto do bebê de uma mulher que está sendo levado pela correnteza. A parte da vila acaba com uma sequência onde criaturas montadas numa espécie da javali raptam uma menina, dão um golpe que deixa Link desacordado e abrem um portal escuro no céu. Quando Link acorda, ele descobre uma caverna escura onde uma mão irá lhe puxar para outro mundo.

Em "Marauder Battle" temos uma amostra do que a Nintendo diz ser uma parte importante do novo Zelda, que é a batalha sobre o cavalo. A luta é contra as criaturas montadas que raptaram a menina na primeira parte, e tem um ar épico, com uma vasta planície servindo de cenário. Podemos usar esporas para fazer Epona acelerar, mas elas são limitadas a sete oportunidades, que podem ser recarregadas na medida em que derrotamos os adversários. Passando do lado do cavaleiro inimigo, Link pode atacá-los pelo lado com a espada até derrubá-los de seus javalis. Com o escudo, no botão L1, é possível defender dos ataques e de flechas de fogo. A batalha termina ao por do sol, em uma ponte, em um duelo particular entre Link e o chefe dos cavaleiro. Cada um se posiciona de um lado da ponte, e então correm em direção ao outro até que aquele que não conseguir se esquivar e golpear na hora certa caia da ponte.

Já o Templo da Floresta é uma variação do clássico dungeon florestal de Zelda, com os enigmas e exploração de salas de sempre. O controle também é o padrão dos Zeldas tridimensionais, mas agora temos um golpe novo que faz Link pular e fincar a espada no inimigo caido. O templo é infestado por macacos e babuínos que irão tanto atrapalhar como ajudar nosso herói. O visual é bonito, bem mágico, com folhas e partículas que voam na tela dando uma ambientação bem bacana.

O tradicional confronto com o chefe do templo - uma especie de planta carnivora - é grandioso, e como sempre exige entender o ponto fraco da criatura e bolar uma forma de derrubá-lo. Neste caso, temos que usar um bumerangue mágico que se transforma num pequeno ciclone quando seguramos o botão por mais tempo, e tem a propriedade de ir até o alvo e trazer itens até a nossa mão. Jogando o bumerangue em uma planta-bomba, podemos coletar as bombas e lançá-las dentro da boca do inimigo, que depois de perder duas de suas bocas irá se apresentar com uma nova forma, e um novo ponto fraco.

Mas a parte mais intrigante de Zelda: Twilight Princess - a de Link virando lobo e viajando para um mundo paralelo - não aparece no demo da E3. Aparentemente, quando Link estiver na forma de lobo ele poderá se comunicar com outros animais, farejar, e correr. E um personagem chamado Midna, que aparece montado no lobo no novo trailer, irá cooperar com nosso herói no mundo paralelo.

Visualmente, o jogo não impressiona como deveria, parte por causa de texturas em baixa resolução aparecendo com muita frequencia, e também por termos sido "estragados" pelo padrão estabelecido por Resident Evil 4 meses atrás. Mas é um Zelda, e certamente deve haver algumas surpresas reservadas para a versão final, que sai no final do ano.

* Direto de Los Angeles
 

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